segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pode bater: filosofia de Deus?

Ontem estava pensando em Deus.

Nada muito profundo. E nem quero explicitar, não ainda, certa relação confusa que tenho com essas questões religiosas.

Mas desde sempre me incomodou certo discurso cristão presente, sobretudo, nos meios evangélicos.

O pressuposto é que sofrer faz bem e é assim porque Jesus também teria sofrido, enfrentado perseguições. 

Desse modo, quando as pessoas que supostamente falam em nome de Deus enfrentam "inimigos" dizem que isso as fortalece. 

Trata-se como é evidente de personalidades ególatras. 

Seu raciocínio raso diz que "tal como Jesus, me atacam porque defendo sua obra". 


Num sentido cômico por isso mesmo bem menos agressivo, Inri Cristo sugere essa linha de pensamento.

Essa agressividade disfarçada de humildade está presente nas palavras que acabo de ler daquela psicóloga que afirmar ser capaz de curar gays.

Segundo o MixBrasil, ela teria afirmado que "quanto mais me batem, mais me promovem. Essa é a filosofia de Deus".

Aos meus olhos, sempre me pareceu,que a filosofia de Deus sugeriria algo muito mais profundo que isso.