Silvetty Montilla completou 25 anos de noite.
Silvetty é uma estrela do mundo gay.
Admirada por mim, Daniel Carvalho, Evandro Santo, Tony Goes e muita gente por aí.
Katylene (Daniel Carvalho, o gato) sobre a versão do vídeo "PARA NOSSA ALEGRIA":
Tony Goes sobre a participação no Show do Gongo 2010: "Presa no Rio por causa das gravações do último episódio de “Toma Lá, Dá Cá”, Marisa Orth chegou atrasada. Para conter a sede de sangue da plateia, a produção pediu para Silvetty Montilla quebrar um galho. E a drag mais engraçada do Brasil não se fez de rogada: fez o povo rolar de rir enquanto a esbaforida Marisa arrumava o cabelo nos bastidores. La Orth encontrou um público já aquecido, e, talvez com ciuminho de La Montilla, entrou afiadíssima, soltando farpas em todas as direções..No júri, Piu-Piu e Walério Araújo foram facilmente ofuscados por Silvetty, como sempre em noite de glória"
Ainda o Tony sobre o Gongo de 2011:
"Pelo menos Marisa Orth estava endemoniada como sempre, e houve vários momentos divertidos. Principalmente os protagonizados pelas drags Dillah Diluz, vencedora do ano passado com "Travileirinho" e este ano "membra" do júri, e a incontível Silvetty Montilla, que invadiu o palco para roubar uma taça de vinho"
Não precisaria desses lindos e talentosos para confessar meu respeito ao seu talento.
Nessa trajetória, a quase drag já fez diversas participações na TV: Eliana; TV Fama; Caldeirão do Huck; Pânico; Toma lá, da cá.
Mas é no palco, principalmente das boates, que Silvetty construiu seu nome.
A Folha.com antigamente tinha uma coluna assinada por Sérgio Ripardo, a Destaques GLS (merece um post no futuro), mas o que gostaria de dizer é que em 2006 o Sérgio se propôs ao delicado exercício de eleger os gays mais poderosos do Brasil e lá estava: SILVETTY MONTILLA.
Naqueles tempos idos afirmaria: "Ninguém conhece o ator Silvio Cássio Bernardo, mas ele pode ser considerado peça-chave na "indústria" do lazer criada para o público gay em São Paulo. À noite, Silvio se transforma em Silvetty Montilla, uma caricata chamada de "rainha da noite" que anima bares, boates e saunas em shows pela capital e em outros Estados...São 18 anos de carreira. Silvetty conhece cada segredo dos bastidores do mundo gay de São Paulo como a palma de sua mão. Não há um clube em que ela não tenha se apresentado ou freqüentado...A popularização do vocabulário do universo gay deve muito a Silvetty. Seus bordões como o 'E aí?', 'Adorando', 'tá boa?', 'tô bonita', 'tô colocada, mona', 'tô louca do meu c..'. conseguem ultrapassar classes sociais e as fronteiras do Estado. Ela também é chamada cada vez mais para animar festas heterossexuais, até chá de bebê. É hoje o maior cachê entre os atores da noite gay, segundo donos das casas em que se apresenta...Seu estilo de conversar com as "vítimas" escolhidas na platéia é imitada por diversas drags..."
Mas Silvetty também é chochada. Mais recentemente ela teve um programa no site ACAPA, um dos seus entrevistados, certa vez, foi um dos seus admiradores, Tony Goes, o cara tem blog super acessado e ao colocar o link do vídeo da entrevista, seus leitores desancaram:
Mas como disse é o palco, o grande lugar da Silvetty, mas como não é boba nem nada, vai abraçando as oportunidades que vão aparecendo. Alguns mais críticos poderiam dizer que ela se repete, ela mesmo já afirmou numa entrevista bem aberta ao PapoMix, o que é pior, ou melhor, é que seu texto repetido funciona.
Agora, que uma coisa fique claro, ninguém sobrevive na noite com o mesmo discurso, por isso fiz esse videozinho aí embaixo que ilustra um pouco porque Silvetty sobrevive e o que se pode exigir dela ou não.