quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ai, ai, ai...

Esse blog é meio reticente quanto a postagens supostamente apelativas mas dessa vez não deu.

Marlon Teixeira é um desses homens que desperta em mim os instintos mais primitivos.

Mas uma antiga foto sua causou decepção: ele tem tatuado num dos caminhos para o paraíso o nome Cláudia, aí não dá, Marlon.


Bem, lembrei do gatón pois foi anunciado seu novo ensaio abusado para a revista TPM. As fotos você vai poder ver em muitos sites, blog's. Quis só lembrar dele pra deixar esse blog mais bonito, embora ele tenha afirmado: 

"Sei que dei muita sorte e que tenho facilidade para tirar foto, mas não me acho bonito"


  

Precisava disso?

Respeito e tenho alguma admiração pela senadora Marta Suplicy, fora a escorregada que deu numa de suas campanhas para a prefeitura de São Paulo, em que um comercial questionava a sexualidade do então candidato Kassab, fora isso, a nova Ministra da Cultura sempre manteve um compromisso histórico com a questão LGBT. Vale lembrar que mais tarde viria a pedir desculpas pelo comercial citado acima.

Mas vendo a foto acima me veio a pergunta: Marta, precisava mesmo disso?



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Lá vem o bonde da intolerância...

E o bonde da intolerância veio com força essa semana, hein! A última foi por causa do beijo na imagem. Nem novo ele é, já tinha sido usado na campanha do PSOL em 2012. Daí que um candidato a prefeito desse mesmo partido, em Joinville, decidiu veículo no horário eleitoral. 

Bem, veja só, o editor de um dos jornais da cidade, resolveu comentar na sua coluna a propaganda do candidato: "Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral do Leonel Camasão, do PSOL. Tão asqueroso quanto alguém defecar em público ou assoar o nariz à mesa. Gostaria de saber qual a necessidade de exibir suas preferências sexuais em público? Para mim isso é tara, psicopatia. No mínimo falta de decoro. E a "figura" quer ser prefeito e se diz jornalista"

Vamos ficar só no jornalismo. O sujeito acha que por ser jornalista ou se dizer como tal, o candidato não poderia ter veiculado tal peça no horário eleitoral. 

Já eu me espantei com o fato do colunista ser não apenas jornalista, como também editor do jornal e ter escrito algo que ultrapassa o limite do asco.

Nessa mesma semana, uma tal organização "Pernambuco Pró Vida" fez uma campanha num diário pernambucano afirmando que Pernambuco não queria pedofilia, turismo sexual, exploração sexual de menores e homossexualismo. 

Claro que isso não tem nada a ver com Pernambuco ou com os pernambucanos. Alguém se acha no direito de falar por todo o Estado e coloca no mesmo balaio alhos e bugalhos.

Mais uma vez, qual a justificativa do departamento comercial de um jornal impresso aceitar um anúncio tão asqueroso? Que tipo de jornalismo aceita isso? Liberdade de expressão, a força da grana ou opinião compartilhada.


E pra completar o cenário de absurdos, também veio do Sul, um editoral de um jornal de Curitiba que quer  tratar da adoção de crianças por casais do mesmo sexo, diz lá: "Conventos, comunidades hippies e uniões de pessoas do mesmo sexo, contudo, podem ser modos de convívio agradáveis para quem neles toma parte, mas certamente não são famílias. Isso é abuso, não adoção"


Bem, todos esses casos estão relacionados com jornalismo e liberdade de expressão. Mas não acho que dar espaço para alguém ofender outras pessoas, como são os três casos, tenha alguma coisa a ver com liberdade de expressão.

Tudo isso é tão asqueroso, ignóbil que tenho vontade de ignorar, convicto de que não dá pra dialogar com esse tipo de gente. Mas, ao mesmo tempo, penso melhor e concluo que é preciso atacar esse tipo de pensamento. Não se pode aceitar esse tipo de agressão passivamente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

É famosa?

Faça o teste!

Essa semana estudo divulgou que gays/bissexuais tem três vezes mais chances de adiar o teste de HIV em relação ao grupo de heterossexuais. A pesquisa apontou o medo responde por 15% desse adiamento. Pra mim, esse sempre foi o principal motivo. Mas sim, eu já fiz, três vezes, o último esse ano por solicitação de um médico. Sabia que estaria "limpo" mas, mesmo assim, não posso negar que o recebimento do exame sempre foi um motivo de tensão. 

Sempre foi assim mas devo admitir que depois do primeiro exame negativo e, principalmente, depois que um amigo me falou que o dele deu positivo fiquei mais consciente. Na verdade, esse amigo me fez perceber como o HIV está mais perto da gente do que imaginamos. 

É engraçado porque depois dele, me deparei com pelo menos outras três pessoas que também eram soropositivas, essas últimas, todas héteros. Bem, mas na mesma época que meu amigo descobriu, um amigo dele, que eu não conhecia, faleceu em função da AIDS. O cara tinha 20 anos. Descobriu, ficou depressivo, revoltado, não quis saber de medicamentos, a saúde foi piorando, pegou uma pneumonia e morreu.

Meu amigo, temos certeza disso, fez o exame com menos de um ano de contaminação. Há dois anos ele sabe-se portador. A vida dele não se tornou pior por causa disso. Hoje, não. No início, muita tristeza. Mas agora ele vai casar. Seu marido é sorodiscordante. Eles compraram imóvel e todos os móveis da casa.

Do ponto de vista afetivo, sua vida é muito mais feliz que a minha. Venho acumulando desilusões mas tá tudo bem.

Eu só queria dizer que a melhor opção é não ter, mas essa certeza exige que você faça a porra do exame.

Se for negativo, ótimo, talvez, como eu, você se torne mais cuidadoso com suas relações. 

Se for positivo, tudo bem, sua vida não vai se acabar. 

Eu sei que fui importante pro meu amigo naquele momento e sei que você terá alguém pra lhe apoiar.


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

EIKE POBREZA!

Gays não gostam de pobres, vide o sucesso do hit aí embaixo. Não é a toa que piadas sobre riqueza sempre funciona nos pocket show da noite gay.

Mas não sei se são apenas os gays. A espevitada Luana Piovani, por exemplo, já xingou alguém chamando de "arrombado, feio e pobre". Lembro de certa confusão aqui onde vivo em que uma das partes afirmou: "a gente anda de Veloster".

Mas certamente quando alguém se apresenta como pobre pra você, não tenho dúvida que certo fascínio tende a se perder. Não estou falando de interesse financeiro, de você namorar alguém só porque te levará para os melhores lugares que a grana dá acesso. 

Quero dizer apenas que onde há riqueza é mais fácil nascer o amor, é mais fácil você se encantar, é mais fácil você querer investir no relacionamento, tentar pra ver no que vai dar.

De modo bem simples. Você sai no fim-de-semana. Na sexta fica com alguém, no sábado com outro. Pega o telefone de ambos. Um tem carro, o outro não tem. Você gostou de ficar com os dois e está afim de namorar. 

Pra qual dos dois você liga no domingo pra dar uma volta por aí, quem sabe, uma praia no final da tarde ou um cineminha no início da noite?

Liga para o sujeito que vai te fazer pegar um busão para se encontrar ou para aquele que diz vai te pegar em casa?

segunda-feira, 27 de agosto de 2012