quarta-feira, 30 de março de 2011

Minha pornografia

É bem difícil acharmos gays que não gostem de pornografia.

Eu sempre gostei, comecei com as revistas pornôs do meu pai, que estavam sempre escondidas mas que eu sempre achava e não era pornografia light, tipo PLAYBOY, era pau na buceta mesmo.

PLAYBOY eu folheava de um primo mas não tinha tanto tesão embora seja verdade que já tenha batido algumas punhetas em homenagem a certas mulheres.

Depois descobri o "Cine Privé", na BAND, no caso, tudo muito soft, cenas de sexo fake.

Algumas vezes, mais por falha do que por intenção, flagrava-se um pau mole mas bunda de homem tinha e era um tesão.

E quando a idade finalmente me permitiu fui à caça dos filmes gays em locadoras e bancas de revistas.

(Talvez lhes pareça que eu seja bem velho mas isso é só impressão. Esse negócio de idade bem que preocupa os gays, hein! Já vi alguns dizendo que gostaria de morrer aos 45. O André Fischer comentou isso recentemente. Mas em minha defesa o fato é que todas essas coisas "antigas" eu conheci nos seus findos dias).

Mas foi com a NET que a pornografia se institucionalizou em nossas vidas, embora seja verdade que tenha sido o golpe na indústria pornô, que precisa se reinventar para sobreviver.

O fato é que existe pornografia de todo tipo. Tenho alguns CD's com filmes que foram baixados da net. Definitivamente, é um mundo que me atraia, claro que sinto tesão, claro que fico de pau duro, que gozo e etc, etc, etc, mas há algo mais nesse interesse.

É o universo em si que me instiga. Não à toa falar de pornografia aqui será uma constante: certos atores, certas cenas, certos filmes, certos textos e imagens.

De alguma maneira, a gente quer sempre se justificar por coisas que supostamente nos traz alguma culpa, a minha em relação à procura por pornografia é que poderia está fazendo algo de mais útil, tipo estudando e, nossa, como há coisas para se estudar!

Mas para mostrar que esse interesse é genuíno e que vai além da imagem em si, devo falar de duas coisas bastante prosaicas mas que me foram marcantes: uma crônica de Arnaldo Jabor sobre a pornografia (vou comentar mais depois) e a peça, baseada no livro "A Casa dos Buda Ditosos", com a Fernanda Torres, que assisti em circunstâncias que também devem ser explícitas futuramente.

Enfim, tudo isso pra dizer: EU AMO PORNOGRAFIA, VER GENTE PELADA, FAZENDO SEXO, FALANDO SOBRE, corrigindo, EU AMO SEXO, a propósito, inclusive, quando eu participo.