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Bem, ainda na pauta das coisinhas que foram acontecendo essa semana. Rolou domingo (15/06) a Marcha para Jesus. Sempre houve uma competição, nem sempre velada, entre o número de participantes da Parada Gay e da manifestação evangélica, especialmente quando ocorriam no mesmo fim-de-semana.
Evangélicos ligados mais a questões políticas e menos espirituais comemoraram quando o Datafolha mostrou que os gays estavam longe de conseguir levar para Avenida Paulista o tão propalado número de 4 milhões de pessoas. Alguns falaram que foi desmascarada a "farsa gay".
O instituto de pesquisas da Folha também foi as ruas verificar o montante de gente presente na Marcha para Jesus. Foram 355 mil pessoas, a organização esperava contar com nada menos do que 6 milhões de pessoas. Em 2011, eles falaram que tinham 5 milhões nas ruas, a PM falou em 1 milhão. Pelo visto, redondamente enganados.
Mas se a competição é por números, ainda que bem mais modestos, os gays na Parada não foram mais do que 270 mil pessoas, portanto, o movimento evangélico levou quase 100 mil pessoas a mais para as ruas, é gente pra caramba.
Isso é importante? Me parece que sim, ainda que a melhor militância seja aquela feita no dia-a-dia, esses momentos podem representar uma manifestação de força.
Mas o DataFolha traz um número de conforto para os gays. Apenas 28 mil pessoas participaram de todas as atividades da Marcha, na Parada 65 mil pessoas fizeram todo o percurso. É isso.